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Anne with an E: o coração da Netflix

  • Foto do escritor: Maria Aline
    Maria Aline
  • 16 de dez. de 2020
  • 2 min de leitura

Essa série me foi exaustivamente recomendada, demorei a ver porque acreditava que já conhecia a história, confundi ela com o musical "Annie" que também falava de uma menina órfã de cabelos ruivos e as semelhanças terminam por aí.


Encanto é a palavra que define Anne de Green Gables para mim, começando pela abertura da série que honestamente, fazia questão de assistir antes de cada novo episódio, tamanha beleza artística, o artista responsável de chama Brad Kunkle que fez 8 pinturas compostas sobre linho ou madeira da atriz Amybeth McNulty que interpreta primorosamente a Anne na série.

A abertura mostra as estações do ano começando no inverno e terminando no outono, representando a jornada emocional da Anne desde o seu passado triste no orfanato até chegar a Green Gables com Matthew e Marilla.

As citações dos galhos foram retiradas dos livros que deram origem a série Anne of Green Gables da escritora Lucy Maud Montgomery, publicado inicialmente em 1908.

São elas:

"Minha vida é um perfeito cemitério de esperanças enterradas."

"Você promete ser meu amigo para todo o sempre?"

"Mas se você tem grandes ideias, tem que usar grandes palavras para expressá-las, não é?"

"Seria adorável dormir em uma cerejeira silvestre toda branquinha de flores à luz da lua."

Composta por três temporadas, foi cancelada por desacordos contratuais entre a Netflix e a emissora canadense que produzia a obra, apesar de conseguir mais de 1 milhão de assinaturas para a renovação de Anne with an E, ainda não houveram notícias de um retorno.


Alguns personagens essenciais na série, infelizmente não existem nos livros como o valente Bash, Mary e Cole. Outros destinos também estão "melhores" do que nos livros como os de Gilbert, Dalila e Jerry. Assuntos abordados com a delicadeza que merecem e escritos com a genialidade da Moira Walley Beckett como racismo, feminismo e homofobia, são outros não mencionados ou mencionados vagamente nas páginas de Montgomery.


Sempre vou recomendar a leitura das obras em que as produções do cinema ou TV se baseiam, mas nesse caso além dos livros, peço humildemente que conheça as aventuras e emoções da Anne na Netflix.


Recomendo com toda a convicção que você, leitor (a) assista essa obra de arte sensível, atual e rica em conteúdo de qualidade, como poucas vistas nos últimos anos.

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