A eterna busca por originalidade
- Maria Aline
- 19 de mai. de 2023
- 2 min de leitura

Na tela em branco do papel, rascunhos de palavras buscavam a originalidade perdida. Um vaivém de ideias, um exercício constante de reinventar-se, de despir-se das roupagens literárias pré-concebidas. O desafio era claro: ser original, ser a voz que se destaca em meio ao coro de histórias já contadas.
E assim, com a caneta na mão, traçava caminhos desconhecidos. Rompendo com as convenções literárias, a escritora mergulhava nas profundezas do pensamento, buscando a essência oculta, o segredo que torna uma obra única. Suas palavras eram tecidas com a destreza de uma artesã, entrelaçando fios de linguagem e imaginação.
A originalidade transbordava de suas linhas, permeava cada palavra, cada verso, como um sopro de ar fresco em uma sala abafada. Seus personagens ganhavam vida própria, desafiando as convenções, revelando camadas de complexidade e humanidade. Eles eram reflexos de emoções reais, mergulhando em abismos internos e emergindo com uma profundidade catártica.
A escrita fluía com uma elegância inigualável, a linguagem revelando-se como um instrumento preciso e poderoso. Era uma sinfonia de palavras, uma dança de sentidos, guiada pela voz única da autora. Os diálogos ressoavam com autenticidade, carregados de significados ocultos e nuances que se desvelavam ao leitor atento.
E à medida que as páginas se enchiam, a narrativa ganhava consistência, revelando uma estrutura sólida e coerente. Era uma obra que desafiava as convenções, que ousava brincar com as expectativas do leitor, levando-o por caminhos inesperados. A cada reviravolta, uma surpresa, um novo olhar sobre a condição humana.
A obra transcendia o tempo e o espaço, dialogando com as questões mais urgentes da sociedade. Suas palavras ecoavam como um chamado à reflexão, provocando uma ressonância profunda naqueles que se permitiam ouvir. Ela capturava a essência do presente, costurando uma narrativa que ecoava os anseios e desejos contemporâneos.
E, ao mergulhar nas páginas, o leitor era arrebatado por uma montanha-russa emocional. As palavras dançavam diante de seus olhos, despertando emoções há muito adormecidas. E ali, naquele universo criado pela autora, a originalidade se tornava um poderoso catalisador, um convite à transformação pessoal.
A caneta pousou na mesa, o texto estava completo. Uma obra original, um eco da alma da escritora. A maga das palavras, havia mais uma vez transcendido as fronteiras do convencional. Seu texto, único e autêntico, ecoava no coração de cada leitor, deixando uma marca indelével na busca pela originalidade literária.
"Na teia das palavras, bordo a originalidade das minhas linhas, desvendando universos inexplorados em cada verso tecido."
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